Edições Verona & Editora Hucitec

Mecanismos imprevisíveis da cultura

Mecanismos imprevisíveis da cultura

Publicação inédita em português, tradução (feita por Irene de Araújo Machado) do livro Непредсказуемые механизмы культуры, do pesquisador russo Iúri Lotman, que recebe o título “Mecanismos Imprevisíveis da Cultura”, preservando o conceito fundamental do pensamento semiótico lotmaniano de dinâmica cultural, em que nada existe nem pode ser observado isoladamente. «Mecanismo» concentra o pensamento de cultura em operação e movimento transformador e imprevisível. O trabalho de tradução surgiu dos interesses de pesquisa no campo da semiótica da cultura de extração russa na universidade brasileira em diálogo com pesquisadores latino-americanos e inclui a tradução de todos os prefácios e posfácios publicados no original russo e nas diferentes versões do italiano e do inglês. É importante lembrar que o texto que registra o pensamento de Lotman só foi possível graças à tradução em signos da escrita de sua fala. O núcleo central da abordagem surgiu quando Lótman se recuperava de um AVC que o atingiu em maio de 1989. Impossibilitado de ler e escrever, mas com a mente lúcida e trabalhando incessantemente, iniciou a produção de ensaios por meio de ditados que ele realizava por outras pessoas. Inicialmente a tarefa coube à sua esposa, Zara Grigoriévna Mints, todavia, com sua morte em 1990, Tatiana Kuzovkina e Vladislava Gekhtman assumem a função de secretariar Lotman. Com isso, o verdadeiro original russo dos ensaios reunidos sob o título de Um tributo à cultura (1990-1992) só existiu na voz e não na letra de seu autor.

Corpo (en)cena: ensaios urgentes

Corpo e cena. Corpo que encena. Corpo que precisa respirar, em meio à angústia provocada pelo caos humano, político e ambiental. Como falar em urgências para nossos corpos, para nossa relação com a presença? Os ensaios aqui publicados, alguns mais, outros menos, carregam uma certa desesperança, uma melancolia de futuro que constitui a obra como um todo. É uma presença melancólica que, de certa forma, nos impulsiona a buscar, nos estudos de corpo e(n)cena o quê, nesta relação, nos soa como urgência, como alívio para nossas tensões, como remédio para a alma.

Linguagem, Corpo e Estética na Educação

Linguagem, Corpo e Estética na Educação

Esse e-book é uma iniciativa das/dos docentes da Linha de Pesquisa Linguagem, Corpo e Estética na Educação (LICORES), vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná (PPGE/UFPR/Curitiba-PR-Brasil). Além dos textos de pesquisadoras/es do Brasil, esse e-book conta com autoras/es do exterior (França, Índia e Equador), o que contribui para o resultado obtido: um excelente panorama dos estudos na área. A obra, assim como a linha de pesquisa LICORES, busca dar lugar e visibilidade aos sujeitos, suas subjetividades, trajetórias, e aos modos de anunciar sensibilidades e afetos; bem como, considera pertinente dar forma à construção de possibilidades de ser, de viver e se constituir, na escola e em contextos educacionais não escolares. Temos, assim, um conjunto de ensaios que abordam a investigação das formas de expressão, comunicação e formação humanas, pautadas nos estudos da linguagem, do corpo e da estética, considerando suas potencialidades teórico-práticas no campo da pesquisa em Educação.

LGBTFOBIA: Uma história de criminalizações

LGBTFOBIA: Uma história de criminalizações

“LGBTFOBIA: Uma história de criminalizações”, de Alexandre Nogueira Martins, é um lançamento que marca o início de uma promissora PARCERIA entre Edições Verona e a Editora Hucitec. Ademais, cabe salientar que este e-book atesta a excelência de um jovem pesquisador, dotado de uma notável acuidade analítica construída no diálogo consistente entre a pesquisa empírica e a elaboração teórica. Ao analisar a espinhosa relação entre o ativismo LGBT e o sistema de justiça criminal, Alexandre Martins constrói um quadro analítico e teórico inovador, articulando questões postas pela sociologia dos movimentos sociais, por estudos sobre a governamentalidade neoliberal e pela criminologia crítica. É de se notar — e enfatizar – o domínio de um amplo leque de obras e autores de referência nesses campos de pesquisa e debates acadêmicos, formulando com competência e acuidade teórica suas próprias questões e a tese central de seu trabalho e que pode ser resumida na noção de uma “racionalidade criminalizante” que Alexandre Martins identifica nos ativismos hegemônicos.”