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Modernismos: os sentidos da comemoração - memória, cultura, historiografia

Modernismos: os sentidos da comemoração – memória, cultura, historiografia

“Modernismos: os sentidos da comemoração – memória, cultura, historiografia” é o mais recente lançamento de Edições Verona, em parceria com a Hucitec Editora.
Essa coletânea, que recebeu honroso apoio financeiro do CNPq, foi organizada por Rosangela Patriota e Alcides Freire Ramos.
A obra, agora disponível em formato de e-book, busca problematizar os marcos fundadores e temporais, que foram reafirmados em efemérides, por meio de práticas e representações, que elidem e obliteram sujeitos e processos históricos.
Ao mergulhar na leitura, você será convidado(a) a compreender melhor os debates acerca das hierarquias da consagração, que produziram ordenamentos, bem como o poder hipnótico do fato (Semana de Arte Moderna de 1922), provocado pelos impactos geopolíticos e econômicos, em jogos e iniciativas de grupos, sem deixar de lado as práticas culturais que se tornaram hegemônicas, no processo de construção da identidade brasileira.

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"A Prostituta Respeitosa" (1946), de Jean-Paul Sartre: entre angústias e a morte – as representações de raça, classe e gênero

“A Prostituta Respeitosa” (1946), de Jean-Paul Sartre: entre angústias e a morte – as representações de raça, classe e gênero

O livro “‘A Prostituta Respeitosa’ (1946), de Jean-Paul Sartre: entre angústias e a morte – as representações de raça, classe e gênero” busca compreender as opressões interseccionais, a angústia e a morte presentes na obra “A Prostituta Respeitosa”. Essa peça teatral foi escrita no ano de 1946, após o dramaturgo e filósofo Jean-Paul Sartre fazer viagens aos Estados Unidos. Ao escrevê-la buscou denunciar alguns aspectos incômodos daquele país, especialmente o racismo e a segregação. Sartre (1905-1980) foi um dos precursores do existencialismo na França juntamente de outros nomes importantes, como Simone de Beauvoir, Martin Heidegger e Maurice Merleau-Ponty, especialmente logo após a segunda guerra mundial. O filósofo fez uso de diversas linguagens para expressar sua filosofia e engajamento político. Nesse sentido, para pensar o teatro de Sartre, é necessário considerar que este também faz parte de seu sistema pensamento e expressão intelectual. Por conseguinte, não pode ser desvinculado do contexto em que ele viveu nem da sua filosofia. Destarte, faz-se necessário investigar os aspectos estéticos da peça a partir da análise bibliográfica e do texto dramatúrgico, pensando como Jean-Paul Sartre, no texto teatral, perspectivou de forma crítica as opressões de raça, classe e gênero em suas obras, dando ênfase às temáticas da morte e da angústia, que são temas importantes no existencialismo sartreano.

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Pesquisa participativa e empoderamento; teorias e práticas de participação social

Este livro apresenta a estrutura geral e um modelo conceitual para projetos baseados na participação social. Traz ferramentas práticas para construção de conhecimento de forma colaborativa, com a comunidade. Fundamenta-se em princípios e orientações da Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade e em conceitos fundamentais como empoderamento comunitário e coletivo, na filosofia e práxis da educação popular de Paulo Freire. Descreve o passo a passo de uma proposta de Curso interativo, que inclui muitas atividades participativas, no entanto, não se constitui em um menu fragmentado de exercícios independentes, pois foram pensadas e organizadas com uma nítida intencionalidade, voltada para o fortalecimento dos coletivos na construção de parcerias para uma ação social comprometida. Convidamos leitores a se engajarem de forma ativa e crítica em um modo democrático de construir conhecimento e de produzir vida nas comunidades. Reforçamos a ideia de que ao pesquisar com, incluindo sujeitos e as instituições, estamos abrindo possibilidades para movimentos de transformação, criando novos enunciados e práticas criativas de investigação para fortalecer ‘políticas de participação’, sensíveis às realidades, diversidades e demandas sociais.

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Linguagens, humanidades e sensibilidades: ensaios sobre a história e a cultura

A coletânea, intitulada “Linguagens, humanidades e sensibilidades: ensaios sobre a história e a cultura” oferece aos leitores, pesquisadores, estudantes e entusiastas da pesquisa em arte e cultura um leque de possibilidades de enfrentamento dos objetos artísticos e da cultura de uma forma geral, abarcando de maneira generosa reflexões interdisciplinares. Além das possibilidades teóricas e metodológicas abertas por essa coletânea, ela estimula discussões importantes sobre a produção cultural no Brasil. O desejo de compreender as manifestações artísticas no país lança luz sobre as diversas demandas que atravessam o meio artístico nacional, desde incentivos financeiros, recepção, crítica especializada e circulação dessas obras. Há um consenso entre os pesquisadores quanto à necessidade de revisitar obras e a bibliografia produzidas sobre elas, à luz do tempo presente, trazendo novas questões e novos debates que atualizam a discussão acadêmica sobre esses temas. Há uma urgência de se discutir a produção cultural brasileira, face ao desmonte das estruturas de incentivo e preservação dos objetos culturais, a relativização da importância da produção artística frente a outras necessidades humanas e da própria pesquisa em artes e cultura. Produzir arte e discutir academicamente essas manifestações já é um ato de resistência. Convidamos, então, você leitor a se debruçar sobre esses textos e pensar a respeito dos temas levantados. Faça parte, você também, dessa luta.

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Ficção & resistência em “Anos Rebeldes” (1992), de Gilberto Braga

“Ficção & resistência em ‘Anos Rebeldes’ (1992), de Gilberto Braga”, escrito por Carla Vilão, tem como propósito analisar quais elementos da minissérie provocaram reflexões na população brasileira em relação aos problemas enfrentados pelo país, considerando o contexto político das décadas passadas. Em um primeiro momento, a pesquisa feita por Carla Vilão, para o presente livro, apresenta um panorama da trajetória de Gilberto Braga, desde suas origens até sua entrada no mundo da televisão, a fim de compreender as influências e experiências que moldaram sua abordagem como escritor e o levaram a criar a minissérie. Em um segundo momento, este estudo aborda a história e a política da implementação do Ato Institucional n. 5 (AI-5) em dezembro de 1968, que traz uma mudança drástica na situação do país. Nesse período, muitos jovens revolucionários foram presos, torturados e até mesmo assassinados, resultando em eventos traumáticos e na abolição da necessidade de mandado policial para investigações, o que intensifica ainda mais a repressão. Nesse contexto, grupos de estudantes e militantes contrários ao regime ditatorial começam a se envolver em passeatas e alguns se engajavam na Luta Armada como forma de resistência. A morte do estudante Édson Luís, fato também retratado na minissérie, influencia diversos militantes a se unirem à guerrilha. Em síntese, o livro analisa aspectos da trama de “Anos Rebeldes”, especialmente aqueles que retratam os abusos cometidos pelos militares. Assim, esta pesquisa se enquadra no campo da História Cultural e busca refletir sobre a inclusão de elementos históricos em narrativas ficcionais e o impacto desses elementos no contexto em que foram produzidos.

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Construindo futuros, provocando o presente: cuidado familiar, moradias assistidas e temporalidades na gestão da deficiência intelectual no Brasil

“Construindo futuros, provocando o presente: cuidado familiar, moradias assistidas e temporalidades na gestão da deficiência intelectual no Brasil”, escrito por Helena Moura Fietz, é um lançamento de Edições Verona, em parceria com a Editora Hucitec. Resultado de uma tese de doutorado, que foi premiada pela ANPOCS (edição 2021), essa obra é leitura obrigatória para quem se interessa pelas teorias do cuidado. As reflexões trazidas pela autora descortinam muitas das questões ‘esquecidas’ pelas teóricas feministas quando o assunto envolve a desconstrução do uso do tempo na tarefa do cuidado. Aqui os ‘múltiplos do cuidado’ se revelam entrelaçados à questão da deficiência, em especial da deficiência intelectual, o papel das mães que cuidam e as próprias temporalidades implicadas nas várias dimensões da construção da vida adulta de pessoas com deficiência intelectual, que buscam por (ou vão morar em) uma moradia assistida.

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Ciências Humanas no Olho do Furacão: arte, cultura e política

As relações e diálogos estabelecidos entre arte, cultura e política são objetos do segundo volume da coletânea “Ciências Humanas no Olho do Furacão”, que sucede o primeiro volume que tratou das “tensões & problemas contemporâneos” e foi organizado por Luciana Biffi e Mônica Zaher, em 2020. As relações mencionadas são retomadas, neste novo volume. Essa vontade investigativa nos faz colocar as ciências humanas e sociais no olho do furacão contemporâneo, em que os extremos políticos se colocam no centro da experiência de enfrentamento acerca da qualidade da democracia e aquilo que a sustenta. Na primeira parte, “Arte & Política”, os textos que a configuram estão dispostos a pensar como a arte, com a sua realidade própria, contribui para pensarmos e criarmos condições para esse cenário contemporâneo de incertezas ambientais, políticas, sociais, desmonte da educação, de intolerâncias encampadas pela extrema-direita e a imobilidade das esquerdas. Nesses termos, como aponta Chauí (1994, p. 477) em diálogo com a obra de Merleau-Ponty, a arte não é senão outra coisa do que a interminável experiência de interrogação do mundo. Dessa feita, a arte é vista como ação provocativa do mundo, especialmente, quando estimula “a vida pessoal, a expressão artística, ação política, o conhecimento filosófico e a história avançam obliquamente, nunca vão diretamente aos fins e aos conceitos. Aquilo que buscamos muito deliberadamente, não conseguimos obter, mas as ideias e os valores não faltarão a quem souber, em sua vida mediante, liberar-lhes a fonte espontânea”. (Merleau-Ponty) É nessa fonte que os autores da primeira parte deste livro bebem. No tocante a segunda parte, “Humanidades, no olho do furacão”, os autores, se incumbem de discutir onde se posiciona as humanidades nos debates contemporâneos, a partir de temas como as longevas e permanentes desigualdades sociais, relações e violências de gênero e práticas discursivas sobre o corpo.

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Inovação Responsável em Saúde

“Inovação responsável em saúde” é uma importante coletânea organizada por Pascale Lehoux, Lysanne Rivard e Hudson Pacífico Silva. Ela é o mais recente lançamento da parceria entre Edições Verona e a Editora Hucitec. Publicado em inglês pela Editora Palgrave Macmillan (New York, 2022), com o título “Responsible Innovation in Health”, esse livro, cuidadosamente traduzido para ser divulgado no Brasil, apresenta o campo da Inovação Responsável em Saúde (IRS), esclarecendo seus fundamentos teóricos e as abordagens práticas que permitem o desenvolvimento e a comercialização de dispositivos médicos, intervenções de saúde, ferramentas digitais e soluções baseadas em inteligência artificial com um impacto sustentável. Apesar dos avanços proporcionados pelas inovações em saúde, as formas predominantes de produzir e comercializar grande parte dessas inovações contribuem para aumentar as desigualdades em saúde e minar a sustentabilidade dos sistemas de saúde em todo o mundo. Considerando que os maiores benefícios serão obtidos “fazendo” a responsabilidade coletivamente, o livro convida os atores do ecossistema de inovação em saúde a forjar um novo caminho para o desenvolvimento de soluções inclusivas e sustentáveis para os desafios sociais, ambientais e econômicos do século XXI.

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Desobediências da crítica nas encruzilhadas literárias

Sob a organização de Paulo Petronilio Petrot e Pedro Mandagará, a coletânea intitulada “Desobediências da crítica nas encruzilhadas literárias” está dividida em quatro partes. Na primeira, intitulada “DAS DESOBEDIÊNCIAS LITERÁRIAS,
DESOBEDIÊNCIAS DA CRÍTICA” Paulo Petronilio trata de temas como desobediência, diferenças, ancestralidade, tendo como perspectiva de análise um profundo mergulho nos modos de interpretar e de produzir conhecimento, que são inspirados em epistemologias africanas. Na segunda parte, esta coletânea traz discussões sobre corpos dissidentes, o ambiente escolar e estudantes travestis, graças à contribuição do pesquisador Vinícius de Oliveira Mota. Nessa mesma parte, Letícia Victória Alves Mamédio discute aspectos da musicalidade do RAP e do Blues. Por outro lado, temos as reflexões de Ana Clara de Oliveira acerca da Luta Feminista, da Etnofobia e do Racismo. Liara Oliveira Magalhães, por sua vez, trata de questões atinentes ao universo QUEER. Fechando a segunda parte da Coletânea, Moacir Oliveira de Alcântara nos convida a pensar acerca do AfroPunk. A terceira parte, à semelhança das anteriores, coloca o leitor diante de problemas relevantes para a atualidade. Com efeito, Nathielen Fernandes de Oliveira faz pensar sobre Literatura que trata de aquilombamento. Seguindo trilha investigativa assemelhada, Tatyana Alves Conceição propõe ao leitor um mergulho na obra de Conceição Evaristo. Esses são alguns exemplos do tipo de discussão que essa Coletânea traz ao leitor, ou seja, questionar as noções Colonialidade, Decolonialidade, Patriarcado, Resistência feminina, entre outras.

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O que quer o Eleitor? Opinião pública sobre redistribuição no Brasil

No Brasil, a aprovação às políticas de combate à desigualdade de renda é massiva. A ideia de progressividade nos impostos tem grande apelo popular e seria fundamental para o governo agir nessa direção, mas as leis aprovadas em matéria tributária focam só em isenções. Como explicar esse aparente descompasso? Estariam os governos e o Congresso ignorando as demandas da sociedade? Este livro esmiúça dados de pesquisas de opinião para entender o que o eleitor realmente pensa sobre redistribuição. A análise incorpora não apenas a realidade objetiva das pessoas, mas também suas percepções e crenças. Quem é, afinal, essa categoria vista como “rica” que a população diz que deveria financiar programas sociais robustos? O leitor, capítulo a capítulo, se toma conta que a dimensão dos custos é crucial para entendera preferência do eleitor. O X da questão parece ser: quem está disposto a pagar pelo Estado de bem-estar?

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